Ao longo do quadriênio passado o grupo de docentes do PGH debateu seu funcionamento interno e traçou novas metas e estratégias para alcançá-las. Essa capacidade de planejamento futuro certamente foi o grande aprendizado coletivo do período 2013-2016.
Nosso planejamento para o quadriênio de 2017-2020 está centrado nas metas dispostas nos pontos abaixo:
1 - Aumento da publicação docente em Altos Extratos Qualis-CAPES (A1 a A4), respeitando a pontuação mínima de 200 pontos exigida no Art. 20, seção IV, do Regimento do Programa de Pós-Graduação em História da UFRPE, que regulamenta o Recredenciamento e o Descredenciamento Docente, aprovado por unanimidade em Reunião de Colegiado, e que entrou em vigor a partir do dia 11 de julho de 2016; porém, conforme o plano de metas acordado com a área de História da Capes, e chancelado pelo CCD e corpo docente, passou-se a exigir como média de publicação no quadriênio pontuação igual a 300 pontos. Uma vez que o programa superou a meta de ter, como média da produção, 300 pontos e considerando-se que a área de História passou a julgar como boa a pontuação média de 250 pontos, essa passou a ser a pontuação exigida em 2020.
2 - Incentivo à produção discente: o nosso Regimento estabelece a obrigatoriedade de submissão pelos mestrandos de artigo a um periódico acadêmico, com Qualis mínimo B,  condição sine qua non para conclusão do curso; neste sentido, as alterações no Regimento incluíram a obrigatoriedade de publicação de, no mínimo, um artigo pelos doutorandos do programa como condição para marcar a defesa.
3 - Busca pelo aumento do quantitativo de bolsas de pesquisa para os discentes por meio de participação em Editais das agências de fomento local e nacionais, diante das imensas dificuldades que a redução de recursos para a pesquisa tem acarretado, assim como a dificuldade de apresentar projetos que se adequem aos editais de certas agências, devido aos critérios alheios às áreas e objetos das Ciências Humanas e Sociais; 
4 – Criação de evento nacional de história do PPGH-UFRPE em caráter permanente, o qual acontecerá anualmente, preferencialmente em agosto – mês de defesa e qualificação de muitos esboços de dissertações e teses – contando com a participação de muitos doutores – presentes nas referidas bancas – e dos estudantes da pós e dos egressos do PGH; esse evento contará com uma comissão formada majoritariamente pelos próprios discentes do programa e alguns/as docentes.
5 – Ampliar as relações que contribuam para a internacionalização do programa tanto no sentido de aumentar as relações de produção intelectual – publicação em revistas internacionais etc. – quanto no sentido de aumentar a circulação dos docentes – participação em eventos no exterior, participação de bancas fora do país, participação de grupos de pesquisa sediados fora do Brasil, intercâmbio de professores visitantes. Essa iniciativa procurará fazer uso dos meios virtuais de comunicação, tanto pelas vantagens de custo-benefício que oferecem, quanto pela extrema dificuldade para docentes e discentes realizarem atividades no exterior, dada a aguda escassez de recursos destinados às pós-graduações;
6 – De modo sumário, pretendemos priorizar os feitos que beneficiaram ao programa e a seus integrantes de modo a manter o caminhar ascendente do Programa de Pós-Graduação em História da UFRPE, que obteve pontuação 4 na última avaliação da CAPES (2016), buscando ainda mais melhorias na estrutura, tanto física, quanto burocrática, do programa, junto às instâncias da administração superior da UFRPE, fazendo isso através de diálogo aberto e transparente e com respeito às normas.
Um elemento fundamental desse planejamento consistiu na criação da Comissão de Autoavaliação (CAA), pois esta tem sugerido iniciativas de coleta de dados e informações junto ao corpo docente, técnico e, sobretudo, discente, bem com sistematizado as ações de aprimoramento presentes e propondo medidas futuras – de curto e médio prazo – para a consecução dos objetivos traçados. 
Em 2020, atendendo à iniciativa da PRPG, o PGH estabeleceu uma Comissão de Planejamento, que foi fundida com a Comissão de Autoavaliação, tornando-se a Comissão de Autoavaliação e Planejamento (CAAP), integrada por três docentes e um docente. A CAAP  participou de reuniões com a Pró-Reitoria de Planejamento, nas quais foi orientada na formulação de um planejamento estratégico, o que incluiu a formulação da  Identidade Organizacional do programa, o preenchimento da planilha SWOT e a formulação de Objetivos Estratégicos e Planos de Ação. Os resultados deste planejamento estratégico devem ser colhidos ao longo do próximo quadriênio.
Para o próximo quadriênio, o programa, a partir das formulações da CAAP e das avaliações da CAPES, pretende estabelecer um novo quadro de metas coletivas e individuais, com vistas a fortalecer os pontos positivos do programa e, principalmente, superar as deficiências que têm sido ou venham a ser apontadas internamente e por avaliações externas. Pretendemos, também, acompanhar com mais cuidado os docentes cuja produção intelectual encontra-se aquém da pontuação mínima estabelecida como meta do PGH. No entanto, também será necessário atentar para as modificações nos critérios de avaliação da pós-graduação que vêm sendo formulados pela CAPES em diálogo com as diversas áreas do conhecimento. Considerando-se estas modificações, o programa buscará avançar em aspectos que, por não terem sido enfatizados nas avaliações anteriores, o PGH não tenha priorizado, uma vez que a avaliação do próximo quadriênio será mais complexa e multidimensional.
Por iniciativo do corpo docente do programa, determinamos realizar um seminário interno de autoavaliação, envolvendo as linhas de pesquisa e o corpo técnico e o corpo discente, de forma a pensar numa possível reconfiguração das linhas e da área de concentração. O intuito desse seminário será, de um lado, tornar mais coesa a relação entre as linhas e a área de concentração do PGH; de outro, identificar os pontos fortes e os pontos frágeis do programa, assim como formas de superar as nossas deficiências.
Para agregar mais elementos à nossa autoavaliação, o CCD determinou a aplicação de formulários de avaliação das disciplinas pelos discentes, depois de ouvidos os docentes e discentes sobre os itens do formulário.
A realização de reuniões semestrais de autoavaliação será de fundamental importância para que o PGH analise regularmente a efetividade das medidas tomadas e a consecução dos objetivos, atualizando a ambos, engajando docentes e discentes no aprimoramento do programa. Desta forma, se todas estas iniciativas forem efetivadas no próximo quadriênio, quando teremos as primeiras defesas de doutorado, parece-nos que estarão criadas as condições para melhorar, mais uma vez, a avaliação do programa.