Prezada Comunidade do Programa de Pós-Graduação em História da UFRPE,

Escrevo esta mensagem com um misto de emoção e serenidade para comunicar o encerramento do meu ciclo à frente da Coordenação do PPGH. Ao final deste biênio, olho para trás e vejo uma trajetória construída por muitas mãos, vozes e, acima de tudo, muita dedicação à História e à Universidade Pública.

Nestes dois anos, o exercício da coordenação foi uma lição diária de humildade e aprendizado.

Gostaria de agradecer profundamente a cada docente, discente e técnico-administrativo que caminhou ao meu lado. A gestão não se faz sozinha, e cada conquista alcançada foi fruto de um esforço coletivo.

  • Aos que criticaram: Meu muito obrigado. As críticas, quando honestas e construtivas, foram o combustível para revisarmos rotas, corrigirmos falhas e amadurecermos institucionalmente. Elas nos tiraram da zona de conforto e nos fizeram crescer.

  • Aos que elogiaram: Minha gratidão por reconhecerem o empenho depositado em cada empreitada. O apoio de vocês foi o alicerce nos dias mais desafiadores.

Foi uma honra imensa coordenar o "nós". Cuidar do coletivo, mediar conflitos, buscar recursos e lutar pela excelência do nosso programa foi a minha prioridade absoluta.

Contudo, ciclos se fecham para que outros se abram. Chegou o momento de despir-me da função administrativa para reencontrar o meu lugar de origem. Depois de dois anos dedicados ao todo, é hora de "coordenar o eu".

Volto meu olhar agora para o descanso merecido, para os meus projetos de pesquisa que aguardam na gaveta e, com especial carinho, para as minhas orientações e para a sala de aula, que são a essência da nossa vocação.

Por fim, desejo à nova gestão que assume o leme do PPGH/UFRPE toda a sabedoria, paciência e sucesso do mundo. Que vocês possam conduzir nosso programa a patamares ainda mais elevados, sabendo que podem contar com meu apoio irrestrito como colega e parceiro de departamento.

Obrigado por me confiarem a condução deste barco nos últimos dois anos.

 

 

 

Com um abraço fraterno,

Victor Hugo Abril